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Tenho plena convicção de que a Educação é o grande alicerce da nossa sociedade.
Mas a educação séria,
comprometida com os resultados, comprometida com a formação das nossas crianças
e dos nossos jovens, transformando-os em cidadãos capazes de atuar criticamente
em nossa comunidade.
Vou narrar um exemplo de uma
atividade desenvolvida no Colégio Estadual Duarte Magalhães, pela professora
Jakeline, da turma de correção de fluxo. Atividade esta, que honra a toda uma
classe de bons profissionais que são movidos por amor pela atividade que
exercem, e que transformam a educação, tornando-a prazerosa para quem ensina e
para quem aprende.
O título do trabalho foi: Nossa vida não tem limites – incentivando o desenvolvimento do nosso
potencial.
Segundo a professora Jakeline, o
tema do trabalho não foi escolhido ao acaso, ele procurou retratar que todas as
pessoas possuem um talento, um dom, uma facilidade para executar uma atividade,
ou uma característica que faz com que cada pessoa seja única nesse universo.
Mas ela ressalta que as pessoas
também devem se esforçar para adquirir outras habilidades, além daquelas que
são inatas, e que a escola desempenha um papel fundamental nesse processo.
Assim, os trabalhos elaborados
tiveram como objetivo despertar o interesse, a vontade e a motivação dos alunos
para os estudos, e consequentemente, para a vida.
Foi apresentado um texto crítico,
que enfatizava que as pessoas são aquilo que escolhem ser, e que o resto é
desculpa para colocar a culpa no destino.
Depois pesquisaram alguns
personagens históricos que possuíram limitações, mas venceram na vida. Como
exemplo temos:
Pablo Picasso: foi pintor,
escultor, desenhista, poeta. Porém, ele era disléxico;
Beethoven: grande compositor, que
era surdo;
Cândido Portinari: famoso artista
plástico brasileiro. Ele teve uma educação deficiente, não chegou a completar o
ensino primário, 3º ano, e teve uma infância muito pobre.
Depois dessa pesquisa, os alunos fizeram
uma produção textual, que tinha por objetivo fazê-los refletir o que eles
esperavam para um futuro próximo, 1 ano, e num futuro um pouco mais distante,
10 anos. O que era necessário eles fazerem para conseguir o que desejavam, e se
eles já estavam fazendo algo, atualmente, para tornar esse sonho realidade.
E, por fim, cada aluno pôde
escolher, livremente, algo para apresentar no dia do talento: alguns alunos
contaram piadas, outros cantaram, outro fez um desenho, outro declamou poesia,
enfim, todos os temas foram aceitos para aquela data.
Esse exemplo, meus amigos, é
educação comprometida não apenas com a matéria a ser cumprida, mas comprometida
com a formação das pessoas. Parabéns à professora Jakeline por essa iniciativa.
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