"Carnaval carioca e a renúncia do Papa"

Leia com atenção: 

"Carnaval carioca pode ter sido o estopim para o Papa Bento XVI ter renunciado!"

De um lado temos a Igreja Católica, que representa, atualmente, a preservação dos bons costumes, da conduta reta, sem máculas, do respeito à família, à educação... - não quero entrar no viés crítico, histórico, mas me atenho ao lado "romântico" do que representa a citada instituição. - Temos a figura do Papa, que é o principal personagem nessa história, responsável por sustentar essa filosofia moral.

De outro lado temos o Carnaval Brasileiro, mais precisamente o Carioca. Que, por sua vez, vai de encontro a tudo o que é pregado pela igreja (e igrejas, sentido lato). Carnaval, este, muito diferente dos que são realizados em outras praças (diga-se, países), onde as pessoas se vestem com fantasias para se divertir. Entretanto, aqui a onda é  despir-se e liberar a fantasia sexual. Tanto que, agora, as escolas de samba e suas mulheres, descobriram que elas estavam muito vestidas, com o tapa sexo, então resolveram excluir esse assessório desnecessário, e agora apenas pintam a região sexual. 



O carnaval, outrora com fantasias, agora sem fantasias, sem nada, apenas tornou-se uma desculpa para a nudez e seus corpos malhados (alguns nem tanto). Quem sabe nos próximos carnavais digam que a tinta está cara, logo haverá desfiles de mulheres sem fantasias, sem pinturas, sem tapa-sexo... sem vergonhas; apenas com uma peninha na cabeça, talvez representando o desejo de ser um pavão, um avestruz, uma periquita ou, ainda, uma galinha (quem sabe!?)

No meio dessa guerra não declarada do certo e do errado, temos a instituição Família: Como explicar o que é o certo? como explicar para as crianças que em determinada época do ano as mulheres podem andar nuas pelas avenidas, com homens tocando pandeiro ao lado das nádegas delas? como explicar que cenas desse nível são passadas na televisão e reprisadas nos jornais, revistas e todos os meios de comunicação? como explicar que homens, nessa época, podem usar batom e calcinha? que o sexo pode ser feito em cada esquina? que o governo gasta milhões em preservativos, justamente para isso? que o mundo pode virar um grande bacanal em uma semana? E depois, homens voltam a usar cueca e a falar grosso? que sexo é só depois do casamento? que as mulheres despem-se de suas penas e voltam a usar saia longa, e levam seus filhos ao parquinho? (...) 

Não é por acaso que o principal nome da igreja católica, com seus 85 anos, tenha renunciado! É uma soma de fatores, de angústias, de medos, de incapacidade de ver o mundo se perder sem poder fazer nada.



Para finalizar: É claro que o bacanal carioca, digo, carnaval carioca não foi o estopim da renúncia de Bento XVI, mas... quem garante que não contribuiu?!

imagem1: http://nezimarborges.blogspot.com.br/
imagem2: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/renuncia-do-papa/bento-xvi-nao-foi-o-reacionario-que-muitos-temiam-diz-analista,0524368d4a5cc310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Comentários

  1. Texto bastante pertinente, adequado para o momento, seja para os foliões, bem como para os cristãos. Parabéns Wiltner!

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  2. Faço minhas as palavras do Ítalo Demarchi.

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