“O Poder Destruidor da Língua – pense antes
de falar”, esse era o título de um panfleto entregue por um menino, na
noite de sexta-feira, no centro de Jaraguá do Sul.
A mensagem do panfleto, de cunho religioso, abordava alguns aspectos relacionados às fofocas e outros relacionados à convivência diária.
Entretanto,
com base no título, ressalto que a sociedade possui uma cultura essencialmente
oral, ou seja, falamos muito mais do que escrevemos. Algumas pessoas,
acreditem, depois que saíram da escola, nunca mais projetaram uma palavra em
algum papel.
Outras
tantas pessoas, como dizem, se pagassem impostos para falar, estariam
arruinadas.
Mas
a questão é justamente a do título do panfleto: “O Poder Destruidor da Língua –
pense antes de falar”.
As
palavras possuem significados, elas representam algo de concreto ou abstrato. A
palavra casa, por exemplo, faz-nos lembrar de uma casa, e a palavra amor nos
faz sentir certo acalento, ou raiva, dependendo de nossas experiências.
Mas,
meus caros, restringirei essa reflexão, falarei do poder destruidor que as
palavras podem exercer na vida de uma criança.
Você
que é pai ou mãe, deve redobrar os cuidados ao falar com seus filhos;
principalmente quando estão zangados com eles e estão aplicando uma bela
bronca.
Dessa
forma, pensem que ao chamá-los de qualquer adjetivo depreciativo como, por
exemplo, burros, idiotas, jumentos, et
caetera, afirmando que eles não sabem fazer nada certo, ou, ainda, que eles
não serão nada na vida; ou vários outros termos que ouvimos os pais falarem aos
filhos; pensem que as palavras entrarão no intelecto deles como pequenas
sementes que darão frutos.
A
qualidade desses frutos, consequentemente, dependem dos estímulos que eles
possuem na infância, onde o cérebro se parece com uma grande esponja que
absorve tudo o que ouve, sente, vê, toca. – É óbvio que os estímulos, nos momentos
de descontrole, não serão os melhores.
Entretanto,
temos opções em todas as situações, e quando estamos irritados a premissa é a
mesma, ou seja, há várias formas de tratarmos os nossos filhos, a escolha é
nossa, e de ninguém mais.
Há
grande chance de o seu filho se tornar aquilo que ele ouve todos os dias.
Chame-o de burro diariamente, e ele será um burro. Afirme que ele não sabe
fazer nada certo; e ele não saberá fazer as coisas.
Troque as palavras negativas que atraem as coisas ruins, por palavras positivas e motivadoras. Aja assim, estimule que todos em sua casa também tenham essa conduta.
Troque as palavras negativas que atraem as coisas ruins, por palavras positivas e motivadoras. Aja assim, estimule que todos em sua casa também tenham essa conduta.
Lembre-se sempre: as palavras são sementes. Então plante e cultive o
amor em sua vida e na vida das pessoas que você ama.
Finalizando: como dizem: em certos momentos de nossas vidas, não
podemos escolher o que colhemos, mas em todos os momentos podemos escolher o
que plantamos.
imagem2:http://www.cm-santarem.pt/pracapublica/noticias/Lists/Eventos/DispEvent.aspx?List=6d9a65dd-1c3e-4200-81c5-2e24494da0c7&ID=744
imagem1http://reedfamilyjourney.blogspot.com.br/2011/07/words-hurt.html
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